Narrativas curtas: como o UOL investiu em web stories para atrair mais leitores

Há cinco anos, os web stories transformaram a forma como consumimos conteúdo. Passamos a ver textos, gifs, vídeos e fotos de forma mais intuitiva, harmônica e divertida. E, em 2018, o UOL foi pioneiro ao lançar o jornalismo no mundo dos stories. Para dar esse passo, o maior portal do Brasil buscou entender os interesses dos jovens, estudar as mídias sociais e produzir um conteúdo voltado a usuários de dispositivos móveis.

Riscos da automedicação

Desde a implantação pelo portal, os web stories vêm mostrando grande capacidade de gerar engajamento. Mas foi em 2020 que o formato teve um aumento exponencial de views e também um maior investimento no formato. De acordo com Murilo Garavello, Diretor de Conteúdo do UOL: “A partir de 2020, começamos a usar ferramentas para passar a um nível mais alto de qualidade. Tivemos uma ótima resposta da nossa audiência”.

A partir de 2020, começamos a usar ferramentas para passar a um nível mais alto de qualidade. Tivemos uma ótima resposta da nossa audiência.

Os números comprovam

Uma das chaves para aumentar o alcance dessa nova linguagem foi o aumento na produção no portal: de 85 por mês, em julho de 2020, o UOL passou a produzir 175 web stories mensais em 2021 com ajuda do Web Stories On Google.

Além disso, o UOL criou seu próprio sistema de gerenciamento de conteúdo para jornalistas produzirem os stories. Buscou ferramentas externas para criação das narrativas e treinou todos os times de conteúdo para uma melhor produção no formato.

Tudo isso, claro, sem sobrecarregar o uso de dados nos celulares dos leitores. Quando os web stories passaram a aparecer no Google Discover, plataforma do Google que exibe o formato de histórias interativas, houve um salto no engajamento.

O resultado do investimento no novo formato foi alcançar novos leitores. Lilian Ferreira, Gerente de Estratégia do Google, diz que “foi crucial publicarmos um conteúdo mais envolvente para atrair mais pessoas. Os stories nos trazem um público mais qualificado”.

Em fevereiro de 2021, os cálculos mostraram um crescimento seis vezes maior no engajamento em comparação a julho de 2020, data em que o UOL começou a analisar mensalmente as publicações. E olhando para os dados demográficos: o portal registra o acesso majoritariamente de um público jovem / adulto (18 a 44 anos), sendo que a faixa 25-34 é predominante na maioria das editorias.1

Foi crucial publicarmos um conteúdo mais envolvente para atrair mais pessoas. Os stories nos trazem um público mais qualificado.

Alguns temas geram ainda mais interesse. Um reality show, por exemplo, gerou um engajamento 1.137% maior em um web story do que em um texto tradicional do portal.2 No total, todos os stories sobre esse reality show alcançaram mais de 10 milhões de pageviews.

Os web stories também registram outros dados importantes: 50% dos leitores completam a leitura do conteúdo do TAB, seção dedicada a reportagens especiais do UOL, com a ajuda do formato.3

Stories sobre todos os assuntos

Em Esportes, produziu uma série ilustrada em formato de quadrinhos sobre algumas das grandes vitórias do Brasil nas Olimpíadas.

As mil e uma dores

Já no Ecoa, editoria com soluções para um mundo melhor, um dos destaques das histórias contadas foi um guia para fazer em casa um cosmético natural.

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O UOL passou também a exibir o formato de stories na página da editoria Splash, voltada para notícias do mundo pop e de celebridades.

Imersivo, mobile-friendly e dinâmico

Hoje, sabemos que a TV não acabou com o rádio. E a internet não acabou com o jornal. Ainda assim, é importante se manter conectado com os novos comportamentos de consumo.

Com um formato imersivo, mobile friendly e dinâmico, além do apoio de ferramentas do Google, o jornalismo tradicional tem conquistado novos leitores. Uma solução disponível para outros veículos e marcas que queiram conversar melhor com seu público. Que tal testar?

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