Guia de otimização de mecanismos de pesquisa (SEO) para iniciantes

Se você tem, gerencia, gera receita ou promove conteúdo on-line com a Pesquisa Google, este guia é para você. Se você é proprietário de uma empresa em crescimento, detém a propriedade de vários sites, é especialista em SEO de uma agência da Web ou é expert autodidata em SEO com uma paixão por mecanismos de Pesquisa, o guia foi feito para você. Se você quer ter uma visão geral completa de fundamentos de SEO de acordo com as práticas recomendadas do Google, você está no lugar certo. Este guia não traz segredos para levar seu site automaticamente ao primeiro lugar da Pesquisa Google, porém, ao seguir as práticas recomendadas, você facilita o trabalho dos mecanismos de pesquisa: rastrear, indexar e entender seu conteúdo.

O processo de otimização de mecanismos de pesquisa (SEO) normalmente ocorre por trás de pequenas modificações em partes do seu site. Essas mudanças podem parecer apenas melhorias adicionais quando vistas individualmente, mas, quando combinadas com outras otimizações, o impacto em termos de experiência do usuário e de resultados da pesquisa orgânica pode ser notável. Talvez você já esteja familiarizado com muitos dos tópicos deste guia, já que eles são essenciais para qualquer página da Web, mas queremos garantir que você faça o melhor uso possível deles.

Você deve criar um site para beneficiar seus usuários, e qualquer otimização deve servir para melhorar a experiência deles. Um desses usuários é o mecanismo de pesquisa, que ajuda outros usuários a descobrir seu conteúdo. Com SEO, você ajuda esses mecanismos de pesquisa a entender e apresentar seu conteúdo. Seu site pode ser maior ou menor ou oferecer conteúdos diferentes do site de exemplo a seguir, mas os tópicos deste guia normalmente se aplicam a sites de todos os tipos e tamanhos. Esperamos que nosso guia ajude você a ter novas ideias para melhorar seu site. Compartilhe feedback, dúvidas e histórias de sucesso na Comunidade de Ajuda da Central da Pesquisa Google.

Faça uma pesquisa do tipo site: pelo URL da página inicial. Se você vir resultados, está no índice. Por exemplo, uma pesquisa por site:wikipedia.org retorna estes resultados.

Embora o Google rastreie bilhões de páginas, é inevitável que alguns sites acabem não aparecendo. Quando nossos rastreadores deixam de registrar um site, isso geralmente ocorre por um dos seguintes motivos:

  • O site não está bem conectado a outros sites na Web.
  • Você acabou de lançar um novo site, e o Google ainda não teve tempo de rastreá-lo.
  • O design do site dificulta o rastreamento efetivo do conteúdo dele pelo Google.
  • O Google encontrou um erro ao tentar rastrear o site.
  • Sua política impede o Google de rastrear o site.

A inclusão do seu site nos resultados da pesquisa do Google é gratuita e muito fácil de ser feita. Além disso, você não precisa enviar seu site ao Google. O Google é um mecanismo de pesquisa totalmente automatizado que usa rastreadores para explorar a Web regularmente em busca de novos sites para o índice. Na realidade, a grande maioria dos sites listados em nossos resultados da pesquisa não é enviada manualmente para inclusão. Esses sites são encontrados e adicionados automaticamente quando rastreamos a Web. Saiba como o Google descobre, rastreia e veicula páginas da Web.

Disponibilizamos diretrizes para webmasters para criar um site compatível com o Google. Ainda que não haja garantia de que nossos rastreadores encontrarão um site específico, seguir essas diretrizes aumenta as chances de seu site aparecer nos nossos resultados da pesquisa.

O Google Search Console fornece ferramentas para ajudar a enviar seu conteúdo para o Google e monitorar o desempenho na Pesquisa Google. Se você quiser, o Search Console poderá inclusive enviar alertas sobre problemas críticos encontrados pelo Google no seu site. Inscreva-se no Search Console.

Veja algumas perguntas básicas sobre seu site que você deve fazer a si mesmo ao começar.

  • Meu site está aparecendo no Google?
  • O conteúdo que veiculo para os usuários é de alta qualidade?
  • Minha empresa local está aparecendo no Google?
  • Meu conteúdo é rápido e fácil de acessar em todos os dispositivos?
  • Meu site é seguro?

Veja mais informações sobre como dar os primeiros passos em https://g.co/webmasters.

O restante deste documento fornece orientações sobre como aprimorar seu site para os mecanismos de pesquisa. Os conteúdos estão organizados por tópicos. Você pode fazer o download e imprimir uma breve lista de verificação com várias dicas úteis em https://g.co/WebmasterChecklist (em inglês).

O primeiro passo para exibir seu site no Google é garantir que o Google consiga encontrá-lo. A melhor maneira de fazer isso é enviando um sitemap. O sitemap é um arquivo no site que orienta os mecanismos de pesquisa sobre páginas novas ou alteradas. Saiba mais sobre como criar e enviar um sitemap.

O Google também encontra páginas usando links de outras páginas. Saiba como Promover seu site para possibilitar que as pessoas o descubram.

O arquivo “robots.txt” informará aos mecanismos de pesquisa se eles podem acessar e rastrear partes do seu site. Esse arquivo, que precisa ser nomeado “robots.txt”, é colocado no diretório raiz do site. É possível que as páginas bloqueadas pelo robots.txt ainda sejam rastreadas, de modo que você deve usar um método mais seguro para páginas com informações confidenciais.

# brandonsbaseballcards.com/robots.txt
# Tell Google not to crawl any URLs in the shopping cart or images in the icons folder,
# because they won't be useful in Google Search results.
User-agent: googlebot
Disallow: /checkout/
Disallow: /icons/

Quando não for relevante ao usuário encontrar uma determinada página nos resultados da pesquisa de um mecanismo, você tem a opção de não a colocar para rastreamento. Para evitar que os mecanismos de pesquisa rastreiem suas páginas, o Google Search Console oferece um gerador de robots.txt amigável que ajuda a criar esse arquivo. Se seu site usa subdomínios e você não quer que determinadas páginas sejam rastreadas em um subdomínio específico, será preciso criar um arquivo robots.txt diferente para o subdomínio em questão. Para ver mais informações sobre robots.txt, consulte o guia sobre o uso de arquivos robots.txt.

Leia sobre diferentes formas de impedir que um conteúdo seja exibido nos resultados da pesquisa.

Evite:

  • permitir que o Google rastreie as páginas internas de resultados da pesquisa. Depois de clicar em um resultado do mecanismo de pesquisa, os usuários não gostam de ser levados para outra página de resultados, agora no seu site;
  • permitir que URLs criados como resultado de serviços de proxy sejam rastreados.

Um arquivo robots.txt não é uma forma adequada ou eficaz de bloquear material confidencial. O que ele faz é instruir rastreadores bem intencionados a não acessarem páginas com esse tipo de conteúdo. Ele não impede que o servidor entregue essas páginas a um navegador que as solicite. Um motivo para isso é que os mecanismos de pesquisa ainda podem fazer referência aos URLs que você bloqueia (exibindo somente o URL, sem título nem snippet) se houver links para esses URLs em algum lugar da Internet (como registros de referência). Além disso, mecanismos de pesquisa maliciosos ou que não estão em conformidade e não aceitam o Padrão de exclusão de robots podem simplesmente desobedecer às instruções do seu robots.txt. Há também a possibilidade de um usuário curioso examinar os diretórios ou subdiretórios no seu arquivo robots.txt e adivinhar o URL do conteúdo que você quer ocultar.

Nesses casos, use a tag noindex quando quiser ocultar a página do Google, mas não se preocupe se um usuário com um link conseguir acessar a página. No entanto, quando estiver em busca de segurança real, utilize métodos de autorização adequados, como exigir do usuário uma senha ou remover a página do site por completo.

Quando o Googlebot rastreia uma página, o ideal é que ele a veja da mesma forma que um usuário comum. Para renderização e indexação ideais, sempre permita que o Googlebot acesse o JavaScript, a CSS e os arquivos de imagem usados no seu site. Se o arquivo robots.txt do seu site desativar o rastreamento desses elementos, o processamento e a indexação do conteúdo feitos por nossos algoritmos serão diretamente prejudicados. Isso pode resultar em classificações inferiores.

Ação recomendadausar a Ferramenta de inspeção de URL. A ferramenta dá a você uma visão exata de como o Googlebot vê e processa seu conteúdo, além de ajuda para identificar e corrigir vários problemas de indexação do site.

A tag <title> informa ao usuário e aos mecanismos de pesquisa qual é o tema de uma página específica. A tag <title> precisa ser colocada no elemento <head> do documento HTML. Crie um título exclusivo para cada página no seu site.

<html>
<head>
    <title>Brandon's Baseball Cards - Buy Cards, Baseball News, Card Prices</title>
    <meta name="description" content="Brandon's Baseball Cards provides a large selection of
    vintage and modern baseball cards for sale.
    We also offer daily baseball news and events.">
</head>
<body>
...

Caso seu documento apareça em uma página de resultados da pesquisa, o conteúdo da tag title poderá ser exibido na primeira linha dos resultados. Se você não tiver familiaridade com as diferentes partes de um resultado da Pesquisa Google, confira este vídeo sobre a anatomia de um resultado da pesquisa (em inglês).

O título da página inicial pode ser o nome do seu negócio/site e pode incluir outras informações, como a localização da empresa, os objetivos que ela tem ou as ofertas que ela disponibiliza.

Escolha um título que soe natural e que comunique com eficiência o conteúdo da página

Evite:

  • escolher um título que não tenha relação com o conteúdo da página;
  • usar títulos padrão ou vagos, como “Sem título” ou “Nova página 1”.

Cada página do site deve ter um título exclusivo que ajude o Google a entender em que ela difere das outras páginas no seu site. Se seu site usa páginas para dispositivos móveis separadas, lembre-se de usar títulos úteis também nas versões móveis.

Evite:

  • usar um único título em todas as páginas do site ou em um grande grupo de páginas.

Crie títulos curtos e informativos. Se o título for muito longo ou considerado pouco relevante, o Google poderá exibir somente uma parte dele ou outro título gerado automaticamente no resultado da pesquisa. O Google também pode mostrar títulos diferentes dependendo da consulta do usuário ou do dispositivo usado para pesquisa.

Evite:

  • usar títulos longos e de pouca utilidade para os usuários;
  • usar muitas palavras-chave desnecessárias nas tags title.

A metatag description da página fornece ao Google e a outros mecanismos de pesquisa um resumo do conteúdo da página. O título pode ser formado por algumas palavras ou uma expressão. Já a metatag description pode conter uma ou mais frases ou um parágrafo curto. Como a tag <title>, a metatag description é colocada no elemento <head> do documento HTML.

<html>
<head>
    <title>Brandon's Baseball Cards - Buy Cards, Baseball News, Card Prices</title>
    <meta name="description" content="Brandon's Baseball Cards provides a large selection of vintage and modern baseball cards for sale. We also offer daily baseball news and events.">
</head>
<body>
...

As metatags description são importantes porque o Google pode usá-las como snippets para suas páginas. “Pode usá-las” porque o Google também pode optar por usar uma seção do texto visível da sua página, caso essa seção tenha um bom nível de correspondência com a consulta do usuário. A adição de metatags description a cada uma das páginas é uma prática indicada para garantir a exibição do snippet quando o Google não conseguir encontrar um trecho de texto adequado para exibir. O blog da Central da Pesquisa Google tem postagens informativas sobre como aprimorar os snippets com metatags description melhores. Também temos um artigo sobre como criar snippets e títulos bons.

Exemplo de resultado da pesquisa para figurinhas de beisebol com link comum em azul

Escreva uma descrição informativa e interessante para os usuários que vejam a metatag description como snippet em um resultado da pesquisa. Não há tamanho mínimo nem máximo para o texto da metatag description, mas recomendamos um tamanho que seja adequado para exibição completa na Pesquisa (considerando que os usuários podem ver snippets de tamanhos diferentes dependendo de como e onde pesquisam) e tenha todas as informações necessárias para o usuário decidir se a página é relevante ou não para ele.

Evite:

  • criar uma metatag description não relacionada ao conteúdo da página;
  • usar descrições genéricas como “Esta é uma página da Web” ou “Página sobre figurinhas de futebol”;
  • preencher a descrição somente com palavras-chave;
  • copiar e colar todo o conteúdo do documento na metatag description.

Ter uma metatag description diferente para cada página beneficia os usuários e o Google, especialmente no caso de pesquisas em que os usuários podem abrir várias páginas no domínio (por exemplo, pesquisas com o operador site:). Se seu site tem milhares ou mesmo milhões de páginas, provavelmente não será viável criar manualmente metatags description para todas elas. Nesse caso, você pode gerar metatags description automaticamente com base no conteúdo de cada página.

Evite:

  • usar uma única metatag description em todas as páginas do seu site ou em um grande grupo de páginas.

Use cabeçalhos significativos para indicar tópicos importantes e ajude a criar uma estrutura hierárquica para o conteúdo, facilitando a navegação dos usuários no documento.

Como se estivesse planejando a estrutura de um grande artigo, decida quais serão os tópicos e os subtópicos do conteúdo na página e onde usar as tags de cabeçalho adequadamente.

Evite:

  • colocar texto em tags de cabeçalhos que não ajudariam na definição da estrutura da página;
  • usar tags de cabeçalho quando outras tags como <em> e <strong> podem ser mais apropriadas;
  • mudar de um tamanho de tag de cabeçalho para outro sem manter um padrão.

Use as tags de cabeçalho onde elas fizerem sentido. Muitas tags de cabeçalho podem dificultar a vida do usuário na hora de analisar o conteúdo e entender onde um tópico termina e outro começa.

Evite:

  • o uso excessivo de tags de cabeçalho em uma página;
  • cabeçalhos muito longos;
  • o uso de tags de cabeçalho somente para estilizar o texto, e não para estruturá-lo.

Os dados estruturados são códigos que podem ser adicionados às páginas do seu site para descrever o conteúdo e ajudar os mecanismos de pesquisa a entender o que há nas suas páginas. Os mecanismos de pesquisa podem usar esse conhecimento para exibir seu conteúdo de modo útil e atrativo nos resultados da pesquisa. Isso, por sua vez, pode ajudar você a atrair o tipo certo de cliente para seu negócio.

A imagem mostra um resultado da pesquisa aprimorado com estrelas das avaliações usando dados estruturados.

Por exemplo, se você tem uma loja on-line e marca uma página de produto individual, isso nos ajuda a entender que a página exibe uma bicicleta, o preço dela e os comentários dos clientes. Essas informações poderão ser exibidas no snippet dos resultados da pesquisa para consultas relevantes. Chamamos isso de pesquisa aprimorada.

Além das pesquisas aprimoradas, a marcação de dados estruturados também pode ser usada para exibir resultados relevantes em outros formatos. Por exemplo, se você tem uma loja física, ter uma marcação dos horários de funcionamento ajuda os possíveis clientes a localizar você e a saber se a loja está aberta no momento da pesquisa.

Este resultado da Pesquisa Google para sorveterias mostra pesquisas aprimoradas por dados estruturados.

Você pode marcar muitas entidades relevantes para seu negócio:

  • Produtos vendidos
  • Localização da empresa
  • Vídeos sobre seus produtos ou negócios
  • Horários de funcionamento
  • Listagens de eventos
  • Receitas
  • Logotipo da empresa e muito mais

Veja uma lista completa dos tipos de conteúdo aceitos.

Recomendamos que você use os dados estruturados com uma marcação de notações compatível para descrever seu conteúdo. Adicione a marcação ao código HTML das páginas ou use ferramentas como o Marcador de dados e o Assistente de marcação.

Depois de marcar seu conteúdo, use o teste de pesquisas aprimoradas do Google para garantir uma implementação sem erros. Você pode inserir o URL no local do conteúdo ou copiar o HTML real com a marcação.

Evite:

  • usar marcações inválidas.

Se você quer testar a marcação estruturada sem ter de mudar o código-fonte do site, a opção é usar o Marcador de dados, que é uma ferramenta gratuita integrada ao Search Console que oferece suporte a um subconjunto de tipos de conteúdo.

E se você quiser ter o código de marcação pronto para copiar e colar na sua página, experimente o Assistente de marcação.

Evite:

  • mudar o código-fonte do seu site quando não tiver certeza sobre como implementar a marcação.

Os diversos relatórios de pesquisa aprimorada no Search Console mostram quantas páginas no site apresentam um tipo específico de marcação, quantas vezes elas apareceram nos resultados da pesquisa e quantas vezes as pessoas clicaram nelas nos últimos 90 dias. Eles também mostram todos os erros que detectamos.

Evite:

  • adicionar uma marcação de dados que não seja visível para os usuários;
  • criar avaliações falsas ou adicionar marcações irrelevantes.

Ter dados estruturados de maneira correta qualifica suas páginas para usufruírem de muitos recursos especiais nos resultados da Pesquisa Google, como estrelas nas avaliações, resultados enfeitados, entre outros. Veja a galeria de tipos de resultados da pesquisa que podem ser aplicados à sua página.

Os mecanismos de pesquisa precisam de um URL exclusivo para cada conteúdo para poderem rastrear, indexar e encaminhar os usuários para esse conteúdo. Conteúdos diferentes (por exemplo, produtos distintos em uma loja) e conteúdos modificados (por exemplo, traduções ou variações regionais) precisam usar URLs diferentes para serem exibidos adequadamente na pesquisa.

Os URLs geralmente são divididos em várias seções distintas:

protocol://hostname/path/filename?querystring#fragment

Exemplo:

https://www.example.com/RunningShoes/Womens.htm?size=8#info

O Google recomenda que todos os sites usem https:// sempre que possível. “Nome do host” é onde seu site está hospedado. Geralmente usa o mesmo nome de domínio que você usa como e-mail. O Google diferencia a versão com e sem www (por exemplo, www.example.com ou apenas example.com). Ao adicionar seu site ao Search Console, recomendamos incluir as versões http:// e https://, além das versões www e não www.

O caminho, o nome do arquivo e a string de consulta determinam qual conteúdo do seu servidor é acessado. Essas três partes diferenciam maiúsculas de minúsculas, por isso FILE resultaria em um URL diferente de file. “Nome do host” e “protocolo” não diferenciam maiúsculas e minúsculas.

Um fragmento (neste caso, #info) geralmente identifica a parte da página para onde o navegador se desloca. Como o conteúdo em si costuma ser o mesmo seja qual for o fragmento, os mecanismos de pesquisa geralmente ignoram os fragmentos.

Ao fazer referência à página inicial, a barra final após o nome do host é opcional, porque leva ao mesmo conteúdo (https://example.com/ é igual a https://example.com). No caso do caminho e do nome do arquivo, a barra final é vista como um URL diferente (que sinaliza um arquivo ou um diretório), por exemplo, https://example.com/fish não é o mesmo que https://example.com/fish/.

A navegação do site é um elemento importante para ajudar os visitantes a localizar rapidamente o conteúdo que eles buscam. Ela também ajuda os mecanismos de pesquisa a entender o conteúdo que o proprietário do site considera importante. Embora os resultados da Pesquisa Google sejam fornecidos no nível da página, o Google também tenta entender qual é o papel de uma determinada página dentro do todo que é o site.

O exemplo mostra uma hierarquia de página útil para sites.

Todos os sites têm uma página inicial ou “raiz”, que geralmente é a página mais acessada do site e o ponto de partida para a navegação de muitos visitantes. A menos que seu site tenha poucas páginas, procure imaginar como os visitantes navegarão da página geral (raiz) para uma página com conteúdo mais específico. Você tem tantas páginas sobre um tópico que faria sentido ter uma página só com a descrição dessas páginas relacionadas (por exemplo, página raiz -> listagem de temas relacionados -> tema específico)? Você tem centenas de produtos diferentes que precisam ser classificados em várias páginas de categorias e subcategorias?

A localização atual é uma linha de links internos na parte superior ou inferior da página que permite aos visitantes voltar rapidamente à seção anterior ou à página raiz. Muitas localizações atuais usam o link mais à esquerda como caminho para a página mais geral (normalmente a raiz) e listam as seções mais específicas à direita. Recomendamos o uso da marcação de dados estruturados de navegação estrutural ao utilizar esse recurso.

A lista de navegação estrutural do site mostra a hierarquia da página aberta.

A página de navegação é uma página simples que exibe a estrutura do seu site e normalmente apresenta uma lista hierárquica das páginas que estão nele. Os visitantes podem acessar essa página se tiverem problemas para encontrar outras páginas em seu site. Embora essa página também seja visitada pelos mecanismos de pesquisa, oferecer uma boa cobertura de rastreamento das páginas é um recurso que ajuda principalmente as pessoas que visitam o site.

Facilite ao máximo o caminho que os usuários têm de percorrer do conteúdo geral para o mais específico no seu site. Adicione páginas de navegação quando for interessante e integre-as à sua estrutura interna de links. Confira se todas as páginas do site podem ser acessadas por links e se não é necessária uma funcionalidade de pesquisa interna para elas serem encontradas. Quando apropriado, vincule-as a páginas relacionadas para ajudar os usuários a descobrirem conteúdos semelhantes.

Evite:

  • criar redes complexas de links de navegação, por exemplo, vinculando todas as páginas do site umas às outras;
  • detalhar demais seu conteúdo (gerando excesso de cliques para chegar à página inicial).

Controlar a maior parte da navegação de uma página a outra por links de texto ajuda os mecanismos de pesquisa a rastrearem e entenderem seu site. Ao usar JavaScript para criar uma página, use elementos a com URLs como valores de atributo href e gere todos os itens de menu no carregamento da página, em vez de esperar uma interação do usuário.

Evite:

Disponibilize uma página de navegação geral do site (ou para as páginas mais importantes, se você tiver centenas ou milhares de páginas) que seja simplificada para os visitantes. Crie um arquivo de sitemap em XML para garantir que os mecanismos de pesquisa descubram as páginas novas e atualizadas do site, listando todos os URLs relevantes com as datas da última modificação do conteúdo principal.

Evite:

  • deixar a página de navegação desatualizada e com links quebrados;
  • criar uma página de navegação só com listas de páginas, sem organizá-las (por exemplo, por assunto).

Ocasionalmente, um usuário poderá chegar a uma página que não existe no seu site, seja seguindo um link corrompido ou digitando um URL incorreto. Ter uma página 404 personalizada que direciona os usuários para uma página em funcionamento pode melhorar muito a experiência do usuário. Sua página 404 pode conter um link de retorno para a página raiz e também fornecer links para conteúdos relacionados ou para os conteúdos mais acessados no site. Use o Google Search Console para encontrar as fontes de URLs que estão causando erros do tipo “não encontrado”.

Evite:

  • permitir que suas páginas 404 sejam indexadas nos mecanismos de pesquisa. Verifique se seu servidor da Web está configurado para fornecer um código de status HTTP 404. No caso de sites baseados em JavaScript, inclua a tag noindex quando páginas inexistentes forem solicitadas;
  • bloquear o rastreamento de páginas 404 com o arquivo robots.txt;
  • exibir uma mensagem vaga como “Não encontrado”, “404” ou nem sequer oferecer uma página 404;
  • usar nas páginas 404 um design diferente do usado no restante do site.

Criar categorias e nomes de arquivo descritivos para os documentos no site não só ajuda a mantê-lo organizado como pode gerar URLs otimizados e mais simples para quem quiser vincular seu conteúdo. Os visitantes podem se sentir intimidados por URLs muito longos, complexos e com palavras incomuns.

URLs como os seguintes podem causar confusão e não ser muito amigáveis:

https://www.brandonsbaseballcards.com/folder1/22447478/x2/14032015.html

URLs relevantes são mais úteis e podem ser compreendidos mais facilmente em diferentes contextos:

https://www.brandonsbaseballcards.com/article/ten-rarest-baseball-cards.html

Por fim, não esqueça que o URL de um documento geralmente aparece de alguma forma perto do título nos resultados da Pesquisa Google.

O Google faz um bom trabalho rastreando todos os tipos de estruturas de URL, mesmo as mais complexas, mas convém simplificar seus URLs o máximo possível.

URLs com palavras relevantes para o conteúdo e a estrutura do site ajudam os visitantes que navegam no seu site.

Evite:

  • usar URLs longos com parâmetros e IDs de sessão desnecessários;
  • escolher nomes de página genéricos, como page1.html;
  • usar palavras-chave em excesso, como baseball-cards-baseball-cards-baseballcards.html.

Use uma estrutura de diretórios que organize bem o conteúdo e ajude os visitantes a saberem onde eles estão no seu site. Procure usar sua estrutura de diretórios para indicar o tipo de conteúdo encontrado nesse URL.

Evite:

  • o aninhamento profundo de subdiretórios, como .../dir1/dir2/dir3/dir4/dir5/dir6/page.html;
  • usar nomes de diretórios que não têm relação com o conteúdo desses diretórios.

Para evitar que uma parte dos usuários vincule uma versão do URL e outra vincule uma versão diferente dele (o que poderia dividir a reputação desse conteúdo entre os URLs), procure usar e fazer referência a um URL na estrutura e no vínculo interno das suas páginas. Se você constatar que as pessoas estão acessando o mesmo conteúdo com vários URLs, uma boa solução será configurar um redirecionamento 301 de URLs não preferenciais para o URL dominante. Se não for possível redirecionar, também é possível usar o elemento do link rel="canonical".

Evite:

  • que páginas de subdomínios e o diretório raiz acessem o mesmo conteúdo, por exemplo, domain.com/page.html e sub.domain.com/page.html.

A criação de conteúdo atraente e útil é o fator que provavelmente exercerá mais influência sobre o desempenho do seu site, mais que qualquer outro discutido aqui. Os usuários sabem reconhecer bons conteúdos e estão propensos a direcionar outros usuários a eles. Esse redirecionamento pode ocorrer por postagens de blog, serviços de mídia social, e-mails, fóruns ou outros meios.

O buzz orgânico (ou de boca a boca) é o que ajuda a construir a reputação do seu site com os usuários e o Google, e isso raramente se consegue sem conteúdo de qualidade.

Criar conteúdos novos e interessantes pode atrair links de outros sites.

Pense nas palavras que poderão ser pesquisadas para encontrar seu conteúdo. Usuários que sabem bastante sobre um determinado tópico podem usar nas consultas palavras-chave diferentes daquelas usadas por alguém que não sabe muito sobre o assunto. Por exemplo, um torcedor de futebol de longa data pode pesquisar “fifa”, acrônimo de Fédération Internationale de Football Association, enquanto um torcedor novo pode usar uma consulta mais genérica como “finais de futebol”. Prever essas diferenças no comportamento de pesquisa e levá-las em consideração ao criar conteúdo (usando boas combinações de palavras-chave) pode gerar resultados muito positivos. O Google Ads oferece um Planejador de palavras-chave muito útil que ajuda você a descobrir novas variações de palavras-chave e a ver o volume de pesquisa aproximado de cada uma delas. Além disso, o Google Search Console apresenta as principais consultas de pesquisa que levam à exibição do seu site nos resultados e aquelas que levaram a maioria dos usuários ao seu site no Relatório de desempenho.

Considere a criação de um serviço novo e útil que nenhum outro site oferece. Você também pode publicar um estudo original ou uma notícia emocionante ou otimizar sua base de usuários únicos. Outros sites podem não ter a expertise ou os recursos para fazer isso.

Os usuários gostam de conteúdos bem escritos e fáceis de acompanhar.

Evite:

  • publicar textos medíocres com muitos erros gramaticais e ortográficos;
  • conteúdo inoportuno ou mal escrito;
  • incorporar texto em imagens e vídeos para conteúdo textual: os usuários podem querer copiar e colar o texto, e os mecanismos de pesquisa não conseguirão lê-lo.

Procure organizar seu conteúdo de modo que os visitantes tenham uma boa ideia de quando um tópico começa e outro termina. Dividir o conteúdo em seções coerentes ajuda os usuários a encontrar mais rápido o que eles buscam.

Evite:

  • “largar” textos enormes sobre temas variados em uma página sem usar parágrafos, subtítulos ou separação de layouts.

Conteúdos novos não só mantêm a fidelidade da sua base de visitantes como também atraem visitantes novos.

Evite:

  • reciclar (ou mesmo copiar) conteúdo existente que trará pouco valor aos usuários;
  • ter versões duplicadas ou praticamente duplicadas do seu conteúdo espalhadas pelo site.

Saiba mais sobre conteúdo duplicado

Elaborar o site de acordo com as necessidades dos visitantes e ao mesmo tempo cuidar para que possa ser acessado pelos mecanismos de pesquisa é uma prática que costuma gerar resultados positivos.

Evite:

  • inserir palavras-chave desnecessárias e em excesso que visam facilitar o trabalho dos mecanismos de pesquisa, mas que acabam incomodando ou não fazem sentido para os usuários;
  • ter blocos de texto como “erros ortográficos frequentes usados para chegar a esta página” que adicionam pouco valor aos usuários;
  • ocultar texto dos usuários de maneira enganosa, mas exibi-lo aos mecanismos de pesquisa.

Os usuários se sentirão à vontade para visitar seu site se acreditarem que ele é confiável.

Um site com boa reputação é confiável. Desenvolva uma reputação e confiabilidade para seu site em relação a uma área específica.
Forneça informações sobre quem publica e fornece o material do seu site, bem como esclareça os objetivos do conteúdo exibido nele. Sites de compras e outras transações financeiras devem ter informações claras e satisfatórias de atendimento ao cliente para ajudar os usuários a resolver problemas. Os sites de notícias devem fornecer informações claras sobre quem é o responsável pelo conteúdo.

O uso de tecnologias apropriadas também é importante. Se uma página de compras on-line não tiver uma conexão segura, os usuários não poderão confiar no site.

A especialidade e o reconhecimento de um site aumentam sua qualidade. Garanta que o conteúdo do seu site é criado ou editado por pessoas com experiência no assunto. Por exemplo, oferecer fontes experientes ou reconhecidas pode ajudar os usuários a entender a especialidade dos artigos. No caso de páginas sobre tópicos científicos, apresentar argumentos fundamentados em diferentes pontos de vista é uma boa prática.

A criação de conteúdo de alta qualidade exige muito de, pelo menos, um dos seguintes aspectos: tempo, trabalho, especialização e talento/habilidade. O conteúdo deve ser exato, claro e abrangente. Por exemplo, se você descrever sua página como uma receita, publique uma receita completa que seja fácil de seguir, em vez de somente um conjunto de ingredientes ou uma descrição básica do prato.

Evite:

  • publicar conteúdo insuficiente para a finalidade da página.

É esperado que os anúncios sejam visíveis. No entanto, você não deve permitir que os anúncios distraiam os usuários ou os impeçam de consumir o conteúdo do site. Por exemplo, anúncios, conteúdo suplementar ou páginas intersticiais (páginas exibidas antes ou depois do conteúdo do seu interesse) que dificultam o uso do site. Saiba mais sobre este tópico.

Evite:

  • colocar anúncios que distraem os usuários nas suas páginas.

O texto do link é o texto visível dentro de um link. Esse texto informa aos usuários e ao Google algo sobre a página vinculada. Os links na sua página podem ser internos (levando a outras páginas no site) ou externos (levando a conteúdo em outros sites). Em ambos os casos, quanto melhor for o texto âncora, mais fácil será para os usuários navegar no site e para o Google entender do que trata a página vinculada.

O diagrama mostra recomendações de texto útil para links no site.

Com um texto âncora adequado, os usuários e os mecanismos de pesquisa conseguem entender com mais facilidade o que as páginas vinculadas contêm.

O texto âncora usado em um link deve fornecer pelo menos uma ideia básica do que trata a página vinculada.

  • redigir textos âncora genéricos, como “página”, “artigo” ou “clique aqui”;
  • usar um texto que não aborda o tópico ou que não tem relação com o conteúdo da página vinculada;
  • usar o URL da página como texto âncora na maioria dos casos (embora essa prática seja adequada em contextos como promover ou referenciar o novo endereço de um site).

Use um texto breve e descritivo, idealmente com poucas palavras ou com uma frase curta.

  • redigir textos âncora longos, como uma frase extensa ou um parágrafo de texto.

Facilite aos usuários a distinção entre o texto normal e o texto âncora dos seus links. Seu conteúdo se tornará menos útil se os usuários não localizarem os links ou clicarem acidentalmente neles.

  • usar CSS ou estilos de texto que deixem os links parecidos com o texto normal.

Normalmente, a vinculação é pensada somente em termos de direcionamento para sites externos, mas prestar mais atenção ao texto âncora usado nos links internos pode ajudar os usuários e o Google a navegarem melhor no seu site.

  • usar textos âncora muitos extensos ou cheios de palavras-chave direcionados somente para os mecanismos de pesquisa;
  • criar links desnecessários que não ajudam na navegação do usuário pelo site.

Ao vincular suas páginas, você pode acabar estendendo a reputação do seu site para outro site. Alguns usuários podem tentar se beneficiar disso inserindo links para os sites deles nas seções de comentários ou nos fóruns de mensagens do seu site. Pode acontecer também de você mencionar um site de modo negativo e não querer estender sua reputação a ele. Por exemplo, imagine que você está publicando uma postagem sobre spam de comentários e quer mencionar um site que recentemente publicou spam nos comentários do seu blog. Você quer alertar as pessoas sobre esse site, então inclui no seu conteúdo um link que direciona a ele. No entanto, você não quer estender sua reputação ao site por conta desse link. Esse seria um bom momento para usar o atributo nofollow.

Outro exemplo de momento em que o atributo nofollow pode ser útil são links de widget. Se você usa um widget de terceiros para enriquecer a experiência do seu site e conquistar mais usuários, verifique se esse widget contém links que não deveriam estar no seu site. Alguns widgets podem adicionar links ao site que não fazem parte da escolha editorial e com textos âncora que você, como proprietário do site, não controla. Se a remoção desses links indesejados do widget não for possível, desative-os com o atributo nofollow. Se você criar um widget para a funcionalidade ou o conteúdo que você oferece, não deixe de incluir nofollow nos links no snippet de código padrão.

Por fim, se quiser usar o recurso nofollow em todos os links de uma página, adicione a tag <meta name="robots" content="nofollow"> à tag <head> dela. Veja mais detalhes sobre as metatags robots na nossa documentação.

Definir o valor do atributo rel de um link como nofollow ou ugc indica ao Google que determinados links no seu site não devem ser seguidos nem passar a reputação da sua página para as páginas vinculadas. Usar nofollow em um link significa adicionar rel="nofollow" ou um atributo mais específico, como ugc, dentro da tag âncora do link, como mostrado aqui:

<a href="http://www.example.com" rel="nofollow">Anchor text here</a>

ou:

<a href="http://www.example.com" rel="ugc">Anchor text here</a>

Quando isso seria útil? Se seu site tiver um blog com o recurso de comentários públicos ativado, eventuais links publicados nos comentários poderiam transmitir sua reputação para páginas em que você não confia. As seções de comentários do blog das páginas são altamente suscetíveis a comentários com spam. Não seguir esses links adicionados pelos usuários garante que você não estenderá a um site com spam a reputação que levou tempo para construir.

A ilustração mostra o comentário de um usuário com links externos.

Muitos pacotes de software de blogs usam automaticamente o nofollow para os comentários dos usuários, mas isso é algo que pode ser editado manualmente também nos pacotes que não adotam esse padrão. Esse conselho vale para outras seções do site que envolvam conteúdo gerado pelo usuário, como livros de visita, fóruns, painéis de discussão, listagens de referenciadores, entre outros. Se você se garante com os links adicionados por terceiros (por exemplo, se um comentarista do site é de confiança), não é preciso usar o atributo nofollow nos links. No entanto, a vinculação a sites considerados pelo Google como com spam pode afetar a reputação que seu site já tem. A documentação da Central da Pesquisa Google apresenta mais dicas sobre como evitar spam nos comentários, por exemplo, com o uso dos CAPTCHAs e da ativação da moderação de comentários.

Ilustração de um pop-up CAPTCHA

Use elementos de imagem HTML para incorporar imagens ao seu conteúdo.

A marcação HTML semântica ajuda os rastreadores a encontrar e processar imagens. Ao usar o elemento <picture>, também é possível especificar várias opções de tamanhos de tela diferentes para imagens responsivas. Também é possível usar o atributo loading="lazy" em imagens para que o carregamento da página seja mais rápido para os usuários.

Evite:

  • usar CSS para exibir imagens que devem ser indexadas.

Forneça um nome de arquivo descritivo e uma descrição de atributo alt para as imagens. O atributo alt permite que você especifique um texto alternativo para a imagem se ela não puder ser exibida.

A ilustração mostra a utilidade de um bom texto alternativo para imagens.

Por que usar esse atributo? Se um usuário visualizar seu site usando tecnologias assistivas, como um leitor de tela, o conteúdo do atributo alt fornecerá informações sobre a imagem.

Além disso, se você usar uma imagem como link, o texto alternativo dessa imagem será tratado da mesma maneira que o texto âncora de um link de texto. No entanto, quando os links de texto puderem dar conta dessa função, recomendamos evitar o uso excessivo de imagens para os links na navegação do site. Por fim, otimizar os nomes de arquivo e os textos alternativos das imagens facilita o trabalho que projetos como o Imagens do Google realizam para entender imagens.

Como muitas das outras partes da página que são segmentadas para otimização, os nomes de arquivo e os textos alternativos funcionam melhor quando são curtos e descritivos.

  • usar nomes de arquivo genéricos, como image1.jpgpic.gif e 1.jpg, sempre que possível. Se o site tiver milhares de imagens, considere automatizar o nome delas;
  • criar nomes de arquivo muito extensos;
  • usar palavras-chave demais no texto alternativo ou copiar e colar frases inteiras.

Se você optar por usar uma imagem como link, preencha o texto alternativo dela para ajudar o Google a entender mais sobre a página que você está vinculando. Imagine que você está criando o texto âncora de um link de texto.

  • texto alternativo muito longo que seria considerado spam;
  • usar somente links de imagens para a navegação do site.

Um sitemap de imagem pode fornecer ao Googlebot mais informações sobre as imagens encontradas no site. Isso aumenta a possibilidade de que suas imagens sejam encontradas nos resultados do Imagens do Google. A estrutura desse arquivo é semelhante à do arquivo de sitemap XML das suas páginas da Web.

Use os tipos de arquivo comumente aceitos. A maioria dos navegadores é compatível com imagens em JPEG, GIF, PNG, BMP e WebP. Também é uma boa ideia combinar a extensão do nome de arquivo com o tipo de arquivo.

Hoje o mundo é móvel. A maioria das pessoas que pesquisam no Google está usando um dispositivo móvel. Uma versão para computador do site pode ser difícil de ver e usar em um dispositivo móvel. Como resultado, ter um site otimizado para dispositivos móveis é fundamental para manter sua presença on-line. Na verdade, desde o final de 2016, o Google tem feito experimentos para usar, principalmente, a versão para dispositivos móveis do conteúdo de um site para classificação, análise de dados estruturados e geração de snippets.

Há várias maneiras de otimizar seu site para dispositivos móveis, e o Google oferece suporte a diferentes métodos de implementação:

Depois de criar um site otimizado para dispositivos móveis, use a ferramenta de teste de compatibilidade com dispositivos móveis do Google para verificar se as páginas do site atendem aos critérios para serem consideradas como “otimizadas para dispositivos móveis” nas páginas de resultados da Pesquisa Google. Confira também o relatório de usabilidade em dispositivos móveis do Search Console para corrigir possíveis problemas que estejam afetando o site.

Caso seu site veicule muito conteúdo estático (como postagens de blog ou páginas de destino do produto) em várias páginas, considere implementar esse conteúdo usando AMPs (Accelerated Mobile Pages). Elas são uma versão especial de HTML que acelera e otimiza seu site, e podem ser ainda mais aceleradas por várias plataformas, incluindo a Pesquisa Google.

Seja qual for a configuração escolhida para o site para dispositivos móveis, há pontos essenciais que devem ser observados:

  1. Se você usar a Exibição dinâmica ou tiver um site diferente para dispositivos móveis, sinalize para o Google quando uma página tiver formatação para dispositivos móveis (ou tiver uma página equivalente formatada para dispositivos móveis). Isso ajuda o Google a veicular seu conteúdo com precisão aos usuários nos resultados da pesquisa.
  2. Ao usar o Web design responsivo, use a tag meta name="viewport" para informar ao navegador como ajustar o conteúdo. Se você usar a Exibição dinâmica, use o cabeçalho HTTP Vary para sinalizar suas mudanças dependendo do user agent. Caso use URLs separados, indique a relação entre dois URLs adicionando a tag <link> com os elementos rel="canonical" e rel="alternate" à página.
  3. Mantenha os recursos rastreáveis. Bloquear recursos da página pode fornecer ao Google um resumo incompleto do seu site. Isso geralmente acontece quando seu arquivo robots.txt bloqueia o acesso a alguns ou a todos os recursos da página. Se o Googlebot não tiver acesso aos recursos da página, como a CSS, o JavaScript ou as imagens, talvez não seja possível detectar que ela foi desenvolvida para exibir conteúdo e funcionar em navegadores de dispositivos móveis. Em outras palavras, podemos não detectar que a página é “compatível com dispositivos móveis” e, portanto, não a exibir adequadamente aos usuários desses aparelhos quando eles fizerem pesquisas.
  4. Evite erros comuns que frustram os visitantes em dispositivos móveis, como vídeos que não podem ser exibidos.
  5. As páginas para dispositivos móveis que oferecem uma experiência insatisfatória ao usuário podem ser rebaixadas nas classificações ou exibidas com um aviso nos resultados da pesquisa específica a esses dispositivos. Isso inclui, sem limitações, intersticiais de página inteira em dispositivos móveis que dificultam a experiência do usuário.
  6. Forneça a funcionalidade completa em todos os dispositivos. Os usuários de dispositivos móveis esperam encontrar os mesmos recursos (como os de páginas de comentários e de check-out) e conteúdo nos dispositivos móveis e em todos os dispositivos compatíveis com seu site. Além do conteúdo textual, confira se todas as imagens e todos os vídeos importantes foram incorporados e podem ser acessados em dispositivos móveis. Para os mecanismos de pesquisa, forneça todos os dados estruturados e outros metadados (como títulos, descrições, elementos de link e outras metatags) em todas as versões das páginas.
  7. Confira se os dados estruturados, as imagens, os vídeos e os metadados que você tem no seu site para computadores também foram incluídos no site para dispositivos móveis.
  • Realize o teste de compatibilidade com dispositivos móveis nas suas páginas para ver se o Google acha que o site funciona bem em dispositivos móveis.
  • Se você usar URLs diferentes para suas páginas de dispositivos móveis, teste tanto o URL para dispositivos móveis quanto o URL para computadores, a fim de confirmar se o redirecionamento foi reconhecido e pode ser rastreado.

Para ver mais informações, consulte o guia sobre otimização para dispositivos móveis do Google.

Embora muitas vinculações ao site sejam feitas de modo gradual, por meio da pesquisa ou de outros modos, o Google entende que você quer informar às pessoas como foi o trabalho de produzir conteúdo para seu site. Uma promoção eficiente dos novos conteúdos agiliza a descoberta por parte de pessoas diferentes que se interessam pelo mesmo assunto. Como ocorre com a maior parte dos pontos abordados neste documento, levar essas considerações ao extremo pode prejudicar a reputação do seu site.

Uma boa maneira de promover seus novos conteúdos ou serviços é postar no blog informando os visitantes que algo novo foi adicionado. Outros proprietários que seguem seu site ou feed RSS também podem aproveitar o conteúdo.

A promoção off-line da empresa ou do site também pode trazer frutos. Por exemplo, se o site é da sua empresa, não deixe de incluir o URL dele em cartões de visita, cabeçalhos de documentos, cartazes impressos, entre outros. Outra opção é enviar newsletters por e-mail com regularidade aos clientes informando sobre os novos conteúdos do site da empresa.

Se você administrar uma empresa local, adicione as informações dela ao Google Meu Negócio para alcançar clientes no Google Maps e na Pesquisa Google.

A amostra de resultado da Pesquisa Google exibe pesquisas aprimoradas de lojas físicas.

Sites que visam à interação e ao compartilhamento de conteúdos entre usuários facilitaram o processo de atingir grupos de pessoas interessadas com conteúdos relevantes.

Evite:

  • promover todo e qualquer conteúdo criado por você. Promova itens expressivos e interessantes;
  • envolver seu site em esquemas em que seu conteúdo é promovido artificialmente para a parte superior desses serviços.

É provável que vários sites abordem tópicos semelhantes ao seu. Abrir um canal de comunicação com esses sites costuma ser benéfico. Tópicos em alta no seu nicho ou na sua comunidade podem despertar novas ideias de conteúdo ou gerar um bom recurso comunitário.

Evite:

  • enviar solicitações de vinculação com prática de spam para todos os sites relacionados à sua área;
  • comprar vinculações de outro site com o objetivo de subir no PageRank.

Os principais mecanismos de pesquisa, incluindo o Google, oferecem ferramentas gratuitas para que os proprietários de site analisem o desempenho em mecanismos de pesquisa. No Google, essa ferramenta é o Search Console.

O Search Console fornece duas importantes categorias de informação: O Google consegue encontrar meu conteúdo? Como está meu desempenho nos resultados da Pesquisa Google?

Usar o Search Console não ajuda seu site a receber um tratamento diferenciado. No entanto, isso pode ajudar a identificar problemas que, se corrigidos, ajudam o site a se sair melhor nos resultados da pesquisa.

Com o serviço, os proprietários de sites podem:

  • ver em que partes do site o Googlebot encontrou problemas de rastreamento;
  • testar e enviar sitemaps;
  • analisar ou gerar arquivos robots.txt;
  • remover URLs já rastreados pelo Googlebot;
  • especificar um domínio de preferência;
  • identificar problemas com as metatags title e description;
  • entender as principais pesquisas usadas para chegar a um site;
  • ter uma ideia de como o Googlebot visualiza as páginas;
  • receber notificações de violações às diretrizes de qualidade e solicitar uma reconsideração do site.

As Ferramentas do Google para webmaster do Bing da Microsoft também oferecem ferramentas gratuitas para os proprietários de site.

Se você melhorou o rastreamento e a indexação do seu site usando o Google Search Console ou outros serviços, provavelmente está curioso sobre o tráfego que chega a seu site. Programas de análise da Web como o Google Analytics são uma fonte de informações para saber isso. Você pode usar essas informações para:

  • receber insights sobre como os usuários chegam e se comportam no seu site;
  • descobrir o conteúdo que está mais em alta no seu site;
  • avaliar o impacto das otimizações feitas no site, por exemplo, se a mudança das metatags title e description melhorou o tráfego proveniente dos mecanismos de pesquisa.

Para usuários avançados, as informações fornecidas por um pacote de análise em combinação com os dados dos arquivos de registro do servidor podem fornecer informações ainda mais abrangentes sobre como os visitantes estão interagindo com seus documentos (como palavras-chave adicionais que os usuários usam para encontrar seu site).

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