Sabemos que a capacidade de integrar dados e criatividade tem sido o grande motor das empresas que desejam expandir o seu crescimento. De nada adianta termos um trabalho de análise de dados se não tivermos a capacidade de integrá-lo de forma contínua dentro de uma estratégia criativa que responda a esses dados. A ideia do pensamento “data driven creative” é exatamente essa: a de borrar a fronteira entre o uso de dados e a criação dos assets, fazendo com que esse processo seja totalmente interdependente e fluido ao longo do tempo.
Esse trabalho integrado só acontece quando a agência é capaz de criar a estratégia com ajuda de dados e mostrar a solução com ajuda da criação, planejando respostas mais assertivas para atender as oportunidades identificadas, especialmente nessa camada de consideração.
Para Tatiana Tsukamoto, Creative Director do Creative Works do Google, unir dados à criatividade gera ganhos exponenciais. Mas para que isso aconteça, diz ela, é preciso rever processos em busca de uma dinâmica ágil e com menos fricção: “A estrutura dos times também deve ser ajustada pensando em promover uma integração total e completa entre as disciplinas, e onde os dados estejam no centro de tudo. E o mais importante: abraçar a cultura da experimentação para promover um conhecimento contínuo e que se retroalimenta o tempo todo.”
Como produzir essa transformação? Tsukamoto indica um caminho: “As etapas de uma estratégia de criação para Consideração devem contemplar 3 momentos: inteligência no estudo das jornadas, criação pensada para audiências específicas e capacidade de produção em escala. Por fim, é preciso lembrar que a cultura de test & learn deve permear o projeto do início ao fim. Estar aberto a testar hipóteses e otimizar os resultados o tempo todo gera aprendizado contínuo e promove ciclos cada vez mais efetivos”.