2012 a 2022: o que uma década de insights nos ensinou

O ano é 2012. Você e um número recorde de 8 milhões de pessoas estão assistindo, ao vivo, a como o paraquedista supersônico Felix Baumgartner quebra a barreira do som com sua queda livre de uma altura de mais de 39 quilômetros em direção à Terra. Em outra aba, Gangnam Style, do coreano Psy, toca pela enésima vez, e em alguns meses se tornará o primeiro vídeo do YouTube a atingir 1 bilhão de visualizações. Você está consumindo esses conteúdos, é claro, no seu desktop, dispositivo que ainda representa cerca de 85% do tráfego global de Internet.

Ainda em 2012, o Think with Google foi lançado nos Estados Unidos com um simples objetivo: fornecer aos profissionais de marketing insights sobre tendências comportamentais e culturais com base nos dados do Google. No Brasil, a plataforma ganhou sua versão um ano depois, em 2013, e desde então compartilha poderosos dados e insights para o mercado de marketing nacional.

De lá para cá, muita coisa mudou. Por exemplo, há uma grande chance de você estar lendo este artigo em um celular, já que o conteúdo mobile representa quase 60% do tráfego global da web agora. Nesse tempo, o Think with Google mapeou a evolução do comportamento do consumidor com o surgimento de novas tecnologias digitais — desde a criação de aplicativos até a crescente adesão às pesquisas por voz.

Para mapear nossa primeira década de existência, listamos aqui 10 insights dos mais relevantes, que contam a história dessa evolução.


44% dos jovens de 13 a 24 anos passaram mais tempo assistindo a vídeos online do que à TV em 2012. Ícone de um homem sentado em uma aba usando notebook e ícone de play.

Em um estudo do Think with Google, 31% dos adultos de 18 a 49 anos disseram que assistiam à TV menos de duas horas por dia, enquanto 44% dos jovens de 13 a 24 anos passavam mais tempo assistindo a vídeos online do que à TV.


Em estudo etnográfico de 2013, descobrimos que as pessoas usam a Busca por vários motivos — de responder a questões práticas até ponderar sobre questões existenciais.

O que descobrimos em um estudo etnográfico de 2013 é que as pessoas usam a Busca por vários motivos — desde responder ao prático (“Onde posso comprar esses sapatos?”) até refletir sobre questões existenciais (“Quem eu quero ser?”).



Em 2015, 82% dos usuários de smartphones consultaram seus telefones enquanto faziam compras na loja.

Fonte: Google / Ipsos MediaCT, Consumers in the Micro-Moment (n = 5,389), março de 2015.

Chamamos esse fenômeno de “micromomentos”, e uma análise do Think with Google sobre os dados de tráfego em lojas revelou que eles já eram comuns: naquele ano, 74% dos usuários brasileiros de smartphones consultaram seus telefones enquanto faziam compras na loja.1


+136% de aumento nas buscas por celular com a frase “perto de mim” nos Estados Unidos em 2016. Ícone de um homem em cima de um mobile, e uma caixa de busca escrita perto de mim.

Como Lisa Gevelber, então vice-presidente de marketing para as Américas do Google, escreveu dois anos depois em um artigo sobre essa tendência, “o uso da frase de busca ‘perto de mim’ é uma informação crucial para os anunciantes. Se as pessoas estão procurando por algo perto delas, isso é um sinal muito forte de intenção.”



Em 2018, 7 em cada 10 pessoas da geração Z disseram que assistir a vídeos com outras pessoas as ajudou a se sentir mais conectadas.

Fonte: Google/Ipsos Connect, U.S., Generation Z Media & Values study, n=1000 people age 13–17, maio, 2018.

Os dados do YouTube de 2018 revelaram o surgimento de uma tendência que explodiria apenas alguns anos depois: a ascensão do vídeo como uma experiência social e interativa.

Vimos um grande interesse em vídeos que incentivavam os espectadores a fazer algo — estudar, limpar, ler —, assim como os YouTubers fazem com seus seguidores. E 7 em cada 10 membros da geração Z disseram que assistir a vídeos com outras pessoas os ajudou a se sentir mais conectados.2


27% da população online global estava usando a pesquisa por voz no celular em 2019. Ícone de uma mulher em cima de um bloco, e um símbolo de microfone ao seu lado.

Quase 150 anos depois, a tecnologia se espalhou e começou a influenciar o comportamento das pessoas. Em 2019, 27% da população online global estava usando a pesquisa por voz no celular.



As pessoas estavam ansiosas para voltar ao normal e voltar a fazer o que sentiam falta. Mas experiências sociais virtuais não desapareceram.

As pessoas estavam desesperadas para voltar ao senso de normalidade e começar a fazer coisas que perderam. Em todo o mundo, em 2021, vimos um aumento de 100% nas pesquisas contendo as palavras “ingressos para o zoológico”. Mas as experiências sociais virtuais não desapareceram. No mesmo período, também observamos um aumento de 90% nas pesquisas contendo o termo “watch party”, uma espécie de cinema virtual com amigos que ajudou a socialização nos meses de isolamento.


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